segunda-feira, 25 de junho de 2012 0 comentários

TCC - Quando os Nerd´s dominaram o mundo?

Inspirada como estou, vou postar meu TCC que tenho muito orgulho de ter feito... Cinco meses de trabalho e um 9,5 de reconhecimento. rs

Pelo menos pesquisei sobre uma das coisas que mais gosto no mundo. O Universo Nerd.
TCC Quando os Nerd´s Dominaram o Mundo?


Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de conhecer o modo como os nerd´s eram e são retratados pela mídia, principalmente em seriados de TV e filmes de cinema.

Identificamos o que mudou na mídia quando o assunto é nerd. Em que momento eles deixaram de ser o estereótipo de inteligentes e estranhos, para, apenas “diferentes”. Ganhando um status de herói.

Analisamos o conteúdo da série de maior sucesso na atualidade (The Big Bang Theory) e de dois filmes de décadas diferentes (A Vingança dos Nerd´s e A Rede Social), para, identificando os personagens do segmento nerd, fazermos um comparativo de como esse grupo foi e é retratado.

Tags: TCC, Monografia, Nerds, Cultura Nerd, Teoria Crítica, Indústria Cultural
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Maria Gadú no Multishow 2012

Esse ano escolhi a dedo os artistas que eu ia assistir ao vivo. Resolvi ver como seria o show da Maria Gadú antes de decidir se ia ou não, já que na gravação do DVD em julho de 2010 o show não foi lá essas coisas. 

Ela é maravilhosa, mas não interage com o público, é tímida demais e acaba sendo como num DVD mesmo. 

Sabendo que Canal Multishow ia transmitir um show ao vivo, fiquei super animada, mas, esqueci completamente no dia que passou e fui de animada a chateada por ter perdido. Hoje me lembrei de procurar o show pela net. 

Achei. E... 

Fiquei mais decepcionada ainda! Afff... 

Meu... Amo de paixão a voz da Maria Gadú, mas só eu que acho os shows dela são CHATOS??? Se ela usasse sua tremenda voz nas músicas certas, acho que seria imbatível!!! A melhor do Brasil.

Mas fica nessas músicas calmas, lentas, fofas e que, no show ela consegue deixar-las ainda mais calmas, lentas e fofas... Num aguentoooooo... Disperdício sem fim... 

Até a Ana Carolina viu esse disperdício e fez ela cantar "Mais que a Mim" maravilhosamente... Potencial ao extremo... O tom certo da voz dela!! 

Gadú escolheu um péssimo mestre pra se inspirar. O Caetano Veloso é ótimo no que faz porque tem uma voz certa pra isso. 

Ela não, pô. Têm potência, escreve bem, toca muito... 

Gostaria de ver uma atitude mais Rock in Roll dela... Nós merecemos. 

Espero melhoras no próximo álbum (mais pegada) e que o show tenha um diretor melhor também. (rs) Porque essa história de diminuir o ritmo numa música já lenta não dá!!
sábado, 16 de junho de 2012 0 comentários

Mês dedicado ao HipHop no CCJ apresenta o Racha na Arena

Escrevi essa matéria para as aulas de Rádio Jornalismo (Professor Álvaro Bufarah) e Web Jornalismo (Professor Eduardo Natário) no 7º semestre do Curso de Jornalismo em junho de 2012 e gostei tanto que vou compartilhar no Blog.



CCJ Apresenta Racha na Arena 2012

Publicado no blog www.uninovenoticias.com
 

Evento idealizado por Caio Tachibana Omena, 15 anos, estudante e Paulo Roque Da Silva, 17 anos, estudante, o Racha na Arena faz parte do mês dedicado ao Hip Hop no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e conta com batalha de B-boys (Dançarinos de Break) individuais, em grupo e batalhas show (Apresentações). Com o projeto aprovado pelo Centro, o trio recebeu R$ 500,00 para organizar a primeira edição com Jurados, DJ´s, premiação, etc. Fez tanto sucesso que passou a ser parte do mês temático. Foi crescendo ao longo das cinco edições e em 2012 contou com um patrocínio de R$ 11.000,00. De acordo com  Fernanda Arantes e Silva, 30 anos, Gestora de Projetos do Centro Cultural, Mestre em Pedagogia pela USP, tende a crescer ainda mais “Nós recebemos muitos grupos de dança que se interessam por esse campeonato, por isso a partir do sucesso que foi, resolvemos colocá-lo na nossa programação anual, o que não aconteceu com nenhum outro projeto”, disse Fernanda.

Evento Racha na Arena 2012
Desde 2007 o edital de ocupação organizado pelo CCJ, abre espaço para novos projetos criados por grupos em todas as áreas da cultura. Os melhores são selecionados e executados. O Racha na Arena é inspirado nos eventos de Hip Hop dos EUA, um movimento iniciado nos anos 70 nas ruas da periferia de Nova York para representar o combate a violência, o racismo e tráfico de drogas. Inclui Musica (Rap), Dança (Break), Desenho (Grafite), e que no Brasil se popularizou após a década de 80. 

Devido ao grande interesse da população jovem, o CCJ trouxe outro projeto de Hip Hop, o Freestyle Session, evento tradicional dos EUA e que será disputado pela segunda vez no Brasil. Para Caio Tachibana, hoje com 19 anos, ainda que a visibilidade do Break seja maior do que em anos anteriores, é muito difícil viver da dança no Brasil, ele cita o único exemplo de B-Boy que conseguiu ser patrocinado por uma grande marca que o leva para disputar campeonatos no mundo todo, “Deveria ser como no skate, que o patrocinador dá roupa, equipamento, salário, aqui no Brasil você não vê um B-Boy patrocinado. Só conheço um, o Neguin que foi campeão mundial em 2010 e tem o patrocínio da marca RedBull”. Ele conta ainda que as famílias não tem o hábito de dar suporte para os jovens que querem se tornar profissionais da dança, “nunca conheci uma família que apoiasse o Break. Nunca vi um pai ou mãe em um campeonato”, diz Caio.

O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, inaugurado em 2006 é o maior centro público dedicado a cultura em São Paulo, feito para os jovens e pelos jovens. São 8.000 metros quadrados de arquitetura moderna, reunindo biblioteca, teatro de arena, sala de projetos, Internet Livre em banda larga, laboratório de idiomas, estúdio para gravações musicais, ateliê de artes plásticas e galeria para exposições.


Abaixo a final do Racha na Arena, "batalha" Die Hard Vs Intrusos.




terça-feira, 5 de junho de 2012 0 comentários

Tributo a Legião Urbana se transforma numa Máquina do Tempo

O show de Tributo a Legião Urbana me deixou passando mal de saudades. Claro que tenho saudades... Todo mundo tem saudades, não tem? Espero que sim, pois senão, vou me sentir de outro planeta.

Morro de saudades... De um cheiro, um gosto, uma turma, uma época, um amor. Não um homem especifico, um amor mesmo. Um jeito de amar que só uma garota sabe como é. 

Fui uma adolescente rebelde (tsc tsc), enquanto todos estavam cabulando aula pra beber eu estava viajando no meu quarto ouvindo Legião Urbana, The Doors, Cazuza, Janis Joplin, Pink Floyd, Engenheiros do Hawaí entre outros. Fui pegar o gosto pela vida noturna bem depois, na faculdade. 

Quando o Renato morreu eu tinha 15 anos e lembro bem que estudava a noite e minha turma de pseudo roqueiros e eu nos juntamos no pátio da escola para cantar Legião. Resolvemos que naquele dia não podia ter aula... Como, depois de ter morrido nosso maior professor... O inspetor da escola nem reclamou, deixou o grupinho formado em circulo com um violão, uma única voz e muito choro... E como choramos... 

Por isso quando vi na MTV o tributo, percebi na hora o quanto era importante pra mim, estar lá. O Wagner Moura cantou mal??? Nem percebi... O cara é pura emoção, parecia que era eu que estava lá, e eu canto mal pra car%&%. Cantei e pulei moderadamente porque moro em apartamento e já era tarde. Meu filho tinha que dormir e tal. 

Acordei no outro dia revigorada mas meio frustrada por não ter ido. Escutei Legião o dia todo e fui pra faculdade já conformada. Não mais que de repete, minha Irmã Andréa me liga e diz: “Meu, tô aqui na porta e vou entrar, vamos???”. 

E lá estava eu, com 8 mil pessoas no Espaço das Américas, cantando e pulando desesperadamente e agradecendo baixinho por não ter perdido aquilo... O clima daquele show foi indescritível... A grande maioria de 30 anos pra cima, pulando como criança. Tinha choro, tinha riso, lembranças, momentos, tudo misturado. Ver o Bonfá nervoso, o Dado botando um palhaço pra fora do show, um casal fumando maconha do meu lado (isso mesmo, maconha, num lugar que nem cigarro podia fumar), estávamos lá em 1990 de novo. 

Depois de 2 horas e 15 minutos de show eles agradeceram e estavam indo embora quando a galera começou a pedir em coro: “Faroeste, faroeste”... O Dado puxou e TODO mundo foi à loucura... Literalmente... 

Enfim, foi lindo... E voltar a realidade foi mais difícil quando acordei na sexta feira de manhã pra trabalhar, levar filho na escola, pagar as contas, etc. 

Saudades do Renato, que, se pôde, estava lá com a gente... Naquele tributo ao que ele fez em vida! Nos exigiu coragem... 


“...E nossa história 
Não estará pelo avesso assim 
Sem final feliz 
Teremos coisas bonitas pra contar 
E até lá 
Vamos viver 
Temos muito ainda por fazer 
Não olhe pra trás 
Apenas começamos 
O mundo começa agora, mas 
Apenas começamos...”
 
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