sábado, 16 de junho de 2012

Mês dedicado ao HipHop no CCJ apresenta o Racha na Arena

Escrevi essa matéria para as aulas de Rádio Jornalismo (Professor Álvaro Bufarah) e Web Jornalismo (Professor Eduardo Natário) no 7º semestre do Curso de Jornalismo em junho de 2012 e gostei tanto que vou compartilhar no Blog.



CCJ Apresenta Racha na Arena 2012

Publicado no blog www.uninovenoticias.com
 

Evento idealizado por Caio Tachibana Omena, 15 anos, estudante e Paulo Roque Da Silva, 17 anos, estudante, o Racha na Arena faz parte do mês dedicado ao Hip Hop no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e conta com batalha de B-boys (Dançarinos de Break) individuais, em grupo e batalhas show (Apresentações). Com o projeto aprovado pelo Centro, o trio recebeu R$ 500,00 para organizar a primeira edição com Jurados, DJ´s, premiação, etc. Fez tanto sucesso que passou a ser parte do mês temático. Foi crescendo ao longo das cinco edições e em 2012 contou com um patrocínio de R$ 11.000,00. De acordo com  Fernanda Arantes e Silva, 30 anos, Gestora de Projetos do Centro Cultural, Mestre em Pedagogia pela USP, tende a crescer ainda mais “Nós recebemos muitos grupos de dança que se interessam por esse campeonato, por isso a partir do sucesso que foi, resolvemos colocá-lo na nossa programação anual, o que não aconteceu com nenhum outro projeto”, disse Fernanda.

Evento Racha na Arena 2012
Desde 2007 o edital de ocupação organizado pelo CCJ, abre espaço para novos projetos criados por grupos em todas as áreas da cultura. Os melhores são selecionados e executados. O Racha na Arena é inspirado nos eventos de Hip Hop dos EUA, um movimento iniciado nos anos 70 nas ruas da periferia de Nova York para representar o combate a violência, o racismo e tráfico de drogas. Inclui Musica (Rap), Dança (Break), Desenho (Grafite), e que no Brasil se popularizou após a década de 80. 

Devido ao grande interesse da população jovem, o CCJ trouxe outro projeto de Hip Hop, o Freestyle Session, evento tradicional dos EUA e que será disputado pela segunda vez no Brasil. Para Caio Tachibana, hoje com 19 anos, ainda que a visibilidade do Break seja maior do que em anos anteriores, é muito difícil viver da dança no Brasil, ele cita o único exemplo de B-Boy que conseguiu ser patrocinado por uma grande marca que o leva para disputar campeonatos no mundo todo, “Deveria ser como no skate, que o patrocinador dá roupa, equipamento, salário, aqui no Brasil você não vê um B-Boy patrocinado. Só conheço um, o Neguin que foi campeão mundial em 2010 e tem o patrocínio da marca RedBull”. Ele conta ainda que as famílias não tem o hábito de dar suporte para os jovens que querem se tornar profissionais da dança, “nunca conheci uma família que apoiasse o Break. Nunca vi um pai ou mãe em um campeonato”, diz Caio.

O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, inaugurado em 2006 é o maior centro público dedicado a cultura em São Paulo, feito para os jovens e pelos jovens. São 8.000 metros quadrados de arquitetura moderna, reunindo biblioteca, teatro de arena, sala de projetos, Internet Livre em banda larga, laboratório de idiomas, estúdio para gravações musicais, ateliê de artes plásticas e galeria para exposições.


Abaixo a final do Racha na Arena, "batalha" Die Hard Vs Intrusos.




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