quinta-feira, 22 de novembro de 2012 0 comentários

Revista GEEK´s

Dá série: Traga a faculdade para o seu blog, essa é a edição única da Revista GEEK´s sobre o universo NERD / GEEK / POP, criada para conclusão do curso de Jornalismo 2012 por Paula Carolina (Lua), Juliana Facio e Juliana Vasconge.

Reportagens especiais sobre, Colecionáveis, Quadrinistas, Moda Geek, Loja Geek.etc.br, Esportes, Colunistas, etc.

Espero que gostem porque adorei produzir!


domingo, 14 de outubro de 2012 1 comentários

Vilões são de Verdade


É engraçado pensar nas historias que amamos. São fantásticas ficções com seus heróis cheios de virtude, os escolhidos pelo universo, os amigos que ajudam, os percalços que atrapalham tudo numa corrida alucinante para chegarmos sempre (ou quase sempre) ao mesmo lugar. A vitória do bem!

Afinal, é super fácil ser ALTRUÍSTA, justo, leal, desprendido, destemido, humilde, nunca desistir, sempre agir pelo bem, ter moral e ética em todas as suas ações.  

Mas eu sempre fui do contra. Prefiro mesmo os vilões. Sempre fui assim. São comprovadamente mais engraçados, estilosos, inteligentes e reais.  Enfim, gente como a gente. O passado deles geralmente mostra o motivo das maldades, e são motivos que fariam qualquer um mudar de lado. Quando apontam os defeitos do mocinho ou as falhas das situações em que vivem tem total razão sobre o que falam.

Vilões são de verdade!

Tem defeitos, claro. Trocam os pés pelas mãos, agem quando não devem e na hora H colocam seu brilhante plano a perder, mas estão a serviço do roteiro num mundo em que o vilão não pode se dar bem.

Odeio quando vejo o malfeitor lá, por cima da carne seca, altivo e arrasando com o herói (que esta sempre sofrido, cabisbaixo e consciente de sua derrota iminente). Porque sei, em algum momento tudo muda e lá vai o mesmo bonzinho fraco, dar a volta no poderoso vilão e vencer a batalha. Mas, por que o bem precisa ser tão fraco diante do mal? Até o nome dos vilões tem mais poder.

Herói: Metroman = Homem de Metrocity
Vilão: Megamind = o nome poderoso já diz tudo

Listei meus vilões favoritos com duas exceções que quebraram essa regra de um jeito mais que especial:

Magneto – Judeu na segunda guerra, viu sua mãe ser morta na sua frente para que mostrasse seus poderes. Se antes de saber tudo isso já o amava, imagina agora. Ele tá certo em tudo o que pensa. Pra que proteger os humanos? Nem nós nos protegemos.
 
Severo Snape – Personagem complexo, dúbio, sofreu bullying durante os anos de escola, foi preterido pela mulher que amava, inteligência acima do normal. Provou que todo história tem dois lados.

Megamente – Começou sendo isolado pelo destino, daí pra frente viu que só os lindos e “perfeitos” se davam bem na vida. Não teve escolha, foi direcionado ao mal. E gostou.

Lex Luthor – Até o pai dele gostava mais do Clark Kent. Fazia o que podia para agradar e tinha um quê curiosidade mórbida. Gênio incompreendido.

Coringa – Passado desconhecido, amoral, caótico e insano. Tá bom, não entra na lista pelos motivos lá de cima, mas gosto dele de graça.

Tubarão – FOME / Instinto.

Loki – Sempre teve ciúmes / inveja porque sabia que seu pai Odin gostava mais do Thor. Sempre viu o irmão sendo egoísta, imaturo e ainda assim o trono de Asgard foi dado a ele. No meio de tudo isso descobriu que era adotado. Já imagina o final disso. Vilão, claro!

Tom – Também é instinto. O gato caça o rato. Malvado mesmo é o Jerry. Como ninguém vê isso?

Vingador – Lá vem o nome poderoso. Tudo no Vingador exala poder. É o clássico vilão. Em que universo um baixinho, velho e misterioso poderia ganhar disso tudo? Pois é...

As Exceções:

Darth Vader – Era o escolhido, era bom, era amado. Era um lindo Anakin Skywalker, criança sensível, ótima índole, toda a cara de herói. Se tornou um adolescente amoroso, engraçado, sedento de conhecimento, porém, apaixonado. Isso acabou com o Anakin, tinha visões do futuro combinadas com o medo de perder. Não aceitou o curso natural da vida e perdeu a cabeça uma, duas vezes. Foi manipulado pelo Imperador e se tornou o maior vilão de todos os tempos, por amor. Nasceu pra ser herói, se tornou vilão e morreu fazendo o que dizia a profecia, trazendo equilíbrio à força.

Batman – É sombrio, frio, desprovido de senso de humor e não confia em ninguém.  É a cara de um vilão. Tem um passado triste em que vê os pais serem mortos por um bandido, cresce e viaja pelo mundo aprendendo artes marciais e o domínio do próprio corpo. Ao contrário do que parece, combate o crime em Gothan City.

Pra terminar, uma citação de Nanny Miranda no Pensador.info

Vilões são meus heróis.
­Vilões são mais racionais,
se vestem melhor e
têm sempre mais dinheiro.
Torço por eles, fico feliz
quando se dão bem
e saem impunes.

quarta-feira, 25 de julho de 2012 2 comentários

A Dificuldade de ser Amigo!


É tão difícil falar de amizade... Sempre me considerei uma ótima amiga... Sempre fui boa ouvinte, dei conselhos, apaziguei brigas. Não é o que os amigos fazem?

Como tenho uma mente muito prática, até um pouco masculina (tsc tsc) a grande maioria dos meus amigos são homens. Consequentemente, tive muitos problemas com namoradas ciumentas. A ponto de me encontrar as escondidas com o amigo pra tomar uma cerveja e ainda ser pega no ”flagra”... rs

Patético!

Claro que tenho amigas mulheres (ufa), mesmo porque mulheres se entendem melhor. Quando têm algo incomodando, conversam sobre isso. Não deixam passar em branco, rainhas das DR´s. Já os homens afogam as mágoas e problemas num boteco com amigos. Acham mais fácil fugir do que encarar de frente. Talvez por isso minha preferência por eles. Fuga.

Mas todo esse papo é na verdade pra falar o quanto é dificil a amizade pra mim. Sei ser amiga, mas não sei ter um amigo e não acho que valha alguma coisa só ter uma das opções. Quando não confio meus medos, meus erros e defeitos com alguém que os confiam a mim, deixo de merecer essa confiança.

Demorou muito para que eu entendesse esse paradigma.

Desde criança não me encaixo em grupos. Não tenho amigos de infância (a não ser minha prima fofa). Na adolescência curtia um rock, até conheci uma galera que gostava, vira e mexe nos saíamos juntos, porém, nada de troca de emoções. Adulta piorou! rs

Fiz um grande amigo na faculdade, a quem contava minhas experiências mais loucas, mas falar sobre sentimentos... não...

Tenho uma teoria sobre isso. A perda de um irmão fez com que minha mãe “junta-se” nossa pequena família de cinco pessoas. Juntou tanto que não deixamos ninguém entrar facilmente. Somente os muito fortes ultrapassam a barreira. E entram definitivamente no clã.

Sinto falta de ter amigos sempre a minha volta, mais não consigo preservar. Sabe aquela coisa de ter um amigo que sempre vai estar disponível pra você porque você sempre está por ele? Eu não sei... rs Querer sair de ultima hora na sexta feira e ganhar um belo “não posso”, de um, de outro. Conhecer um bar novo de rock não dá porque não tenho amigo rockeiro, apesar de curtir rock a vida toda. E por aí vai.

Gosto da minha solidão. Adoro ir ao cinema sozinha. Minha companhia é ótima, mas quero valorizar os amigos que tenho. São poucos, mas são os melhores. 

Comecei por esse texto.

Vamos ver se funciona!
segunda-feira, 25 de junho de 2012 0 comentários

TCC - Quando os Nerd´s dominaram o mundo?

Inspirada como estou, vou postar meu TCC que tenho muito orgulho de ter feito... Cinco meses de trabalho e um 9,5 de reconhecimento. rs

Pelo menos pesquisei sobre uma das coisas que mais gosto no mundo. O Universo Nerd.
TCC Quando os Nerd´s Dominaram o Mundo?


Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de conhecer o modo como os nerd´s eram e são retratados pela mídia, principalmente em seriados de TV e filmes de cinema.

Identificamos o que mudou na mídia quando o assunto é nerd. Em que momento eles deixaram de ser o estereótipo de inteligentes e estranhos, para, apenas “diferentes”. Ganhando um status de herói.

Analisamos o conteúdo da série de maior sucesso na atualidade (The Big Bang Theory) e de dois filmes de décadas diferentes (A Vingança dos Nerd´s e A Rede Social), para, identificando os personagens do segmento nerd, fazermos um comparativo de como esse grupo foi e é retratado.

Tags: TCC, Monografia, Nerds, Cultura Nerd, Teoria Crítica, Indústria Cultural
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Maria Gadú no Multishow 2012

Esse ano escolhi a dedo os artistas que eu ia assistir ao vivo. Resolvi ver como seria o show da Maria Gadú antes de decidir se ia ou não, já que na gravação do DVD em julho de 2010 o show não foi lá essas coisas. 

Ela é maravilhosa, mas não interage com o público, é tímida demais e acaba sendo como num DVD mesmo. 

Sabendo que Canal Multishow ia transmitir um show ao vivo, fiquei super animada, mas, esqueci completamente no dia que passou e fui de animada a chateada por ter perdido. Hoje me lembrei de procurar o show pela net. 

Achei. E... 

Fiquei mais decepcionada ainda! Afff... 

Meu... Amo de paixão a voz da Maria Gadú, mas só eu que acho os shows dela são CHATOS??? Se ela usasse sua tremenda voz nas músicas certas, acho que seria imbatível!!! A melhor do Brasil.

Mas fica nessas músicas calmas, lentas, fofas e que, no show ela consegue deixar-las ainda mais calmas, lentas e fofas... Num aguentoooooo... Disperdício sem fim... 

Até a Ana Carolina viu esse disperdício e fez ela cantar "Mais que a Mim" maravilhosamente... Potencial ao extremo... O tom certo da voz dela!! 

Gadú escolheu um péssimo mestre pra se inspirar. O Caetano Veloso é ótimo no que faz porque tem uma voz certa pra isso. 

Ela não, pô. Têm potência, escreve bem, toca muito... 

Gostaria de ver uma atitude mais Rock in Roll dela... Nós merecemos. 

Espero melhoras no próximo álbum (mais pegada) e que o show tenha um diretor melhor também. (rs) Porque essa história de diminuir o ritmo numa música já lenta não dá!!
sábado, 16 de junho de 2012 0 comentários

Mês dedicado ao HipHop no CCJ apresenta o Racha na Arena

Escrevi essa matéria para as aulas de Rádio Jornalismo (Professor Álvaro Bufarah) e Web Jornalismo (Professor Eduardo Natário) no 7º semestre do Curso de Jornalismo em junho de 2012 e gostei tanto que vou compartilhar no Blog.



CCJ Apresenta Racha na Arena 2012

Publicado no blog www.uninovenoticias.com
 

Evento idealizado por Caio Tachibana Omena, 15 anos, estudante e Paulo Roque Da Silva, 17 anos, estudante, o Racha na Arena faz parte do mês dedicado ao Hip Hop no Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e conta com batalha de B-boys (Dançarinos de Break) individuais, em grupo e batalhas show (Apresentações). Com o projeto aprovado pelo Centro, o trio recebeu R$ 500,00 para organizar a primeira edição com Jurados, DJ´s, premiação, etc. Fez tanto sucesso que passou a ser parte do mês temático. Foi crescendo ao longo das cinco edições e em 2012 contou com um patrocínio de R$ 11.000,00. De acordo com  Fernanda Arantes e Silva, 30 anos, Gestora de Projetos do Centro Cultural, Mestre em Pedagogia pela USP, tende a crescer ainda mais “Nós recebemos muitos grupos de dança que se interessam por esse campeonato, por isso a partir do sucesso que foi, resolvemos colocá-lo na nossa programação anual, o que não aconteceu com nenhum outro projeto”, disse Fernanda.

Evento Racha na Arena 2012
Desde 2007 o edital de ocupação organizado pelo CCJ, abre espaço para novos projetos criados por grupos em todas as áreas da cultura. Os melhores são selecionados e executados. O Racha na Arena é inspirado nos eventos de Hip Hop dos EUA, um movimento iniciado nos anos 70 nas ruas da periferia de Nova York para representar o combate a violência, o racismo e tráfico de drogas. Inclui Musica (Rap), Dança (Break), Desenho (Grafite), e que no Brasil se popularizou após a década de 80. 

Devido ao grande interesse da população jovem, o CCJ trouxe outro projeto de Hip Hop, o Freestyle Session, evento tradicional dos EUA e que será disputado pela segunda vez no Brasil. Para Caio Tachibana, hoje com 19 anos, ainda que a visibilidade do Break seja maior do que em anos anteriores, é muito difícil viver da dança no Brasil, ele cita o único exemplo de B-Boy que conseguiu ser patrocinado por uma grande marca que o leva para disputar campeonatos no mundo todo, “Deveria ser como no skate, que o patrocinador dá roupa, equipamento, salário, aqui no Brasil você não vê um B-Boy patrocinado. Só conheço um, o Neguin que foi campeão mundial em 2010 e tem o patrocínio da marca RedBull”. Ele conta ainda que as famílias não tem o hábito de dar suporte para os jovens que querem se tornar profissionais da dança, “nunca conheci uma família que apoiasse o Break. Nunca vi um pai ou mãe em um campeonato”, diz Caio.

O Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, inaugurado em 2006 é o maior centro público dedicado a cultura em São Paulo, feito para os jovens e pelos jovens. São 8.000 metros quadrados de arquitetura moderna, reunindo biblioteca, teatro de arena, sala de projetos, Internet Livre em banda larga, laboratório de idiomas, estúdio para gravações musicais, ateliê de artes plásticas e galeria para exposições.


Abaixo a final do Racha na Arena, "batalha" Die Hard Vs Intrusos.




terça-feira, 5 de junho de 2012 0 comentários

Tributo a Legião Urbana se transforma numa Máquina do Tempo

O show de Tributo a Legião Urbana me deixou passando mal de saudades. Claro que tenho saudades... Todo mundo tem saudades, não tem? Espero que sim, pois senão, vou me sentir de outro planeta.

Morro de saudades... De um cheiro, um gosto, uma turma, uma época, um amor. Não um homem especifico, um amor mesmo. Um jeito de amar que só uma garota sabe como é. 

Fui uma adolescente rebelde (tsc tsc), enquanto todos estavam cabulando aula pra beber eu estava viajando no meu quarto ouvindo Legião Urbana, The Doors, Cazuza, Janis Joplin, Pink Floyd, Engenheiros do Hawaí entre outros. Fui pegar o gosto pela vida noturna bem depois, na faculdade. 

Quando o Renato morreu eu tinha 15 anos e lembro bem que estudava a noite e minha turma de pseudo roqueiros e eu nos juntamos no pátio da escola para cantar Legião. Resolvemos que naquele dia não podia ter aula... Como, depois de ter morrido nosso maior professor... O inspetor da escola nem reclamou, deixou o grupinho formado em circulo com um violão, uma única voz e muito choro... E como choramos... 

Por isso quando vi na MTV o tributo, percebi na hora o quanto era importante pra mim, estar lá. O Wagner Moura cantou mal??? Nem percebi... O cara é pura emoção, parecia que era eu que estava lá, e eu canto mal pra car%&%. Cantei e pulei moderadamente porque moro em apartamento e já era tarde. Meu filho tinha que dormir e tal. 

Acordei no outro dia revigorada mas meio frustrada por não ter ido. Escutei Legião o dia todo e fui pra faculdade já conformada. Não mais que de repete, minha Irmã Andréa me liga e diz: “Meu, tô aqui na porta e vou entrar, vamos???”. 

E lá estava eu, com 8 mil pessoas no Espaço das Américas, cantando e pulando desesperadamente e agradecendo baixinho por não ter perdido aquilo... O clima daquele show foi indescritível... A grande maioria de 30 anos pra cima, pulando como criança. Tinha choro, tinha riso, lembranças, momentos, tudo misturado. Ver o Bonfá nervoso, o Dado botando um palhaço pra fora do show, um casal fumando maconha do meu lado (isso mesmo, maconha, num lugar que nem cigarro podia fumar), estávamos lá em 1990 de novo. 

Depois de 2 horas e 15 minutos de show eles agradeceram e estavam indo embora quando a galera começou a pedir em coro: “Faroeste, faroeste”... O Dado puxou e TODO mundo foi à loucura... Literalmente... 

Enfim, foi lindo... E voltar a realidade foi mais difícil quando acordei na sexta feira de manhã pra trabalhar, levar filho na escola, pagar as contas, etc. 

Saudades do Renato, que, se pôde, estava lá com a gente... Naquele tributo ao que ele fez em vida! Nos exigiu coragem... 


“...E nossa história 
Não estará pelo avesso assim 
Sem final feliz 
Teremos coisas bonitas pra contar 
E até lá 
Vamos viver 
Temos muito ainda por fazer 
Não olhe pra trás 
Apenas começamos 
O mundo começa agora, mas 
Apenas começamos...”
sábado, 5 de maio de 2012 2 comentários

"Triste" Constatação!

É uma pena, mas já entendi um dos muitos problemas do mundo... rs 

As mulheres vivem dizendo que os homens estão em falta no mercado. Mas homens fajutos nós vemos aos montes. Em todos os lugares como trabalho, baladas, faculdade, amigos de amigos. Ou seja, estão faltando mesmo os homens certos. Mas, será que não estão faltando os homens certos para mulheres certas? A mulherada tá meio desesperada, atira pra todos os lados e acaba ficando com um cara mesmo que não seja o perfil dela. 

Enfim... 

Não sobrou nenhum NERD gatinho... Eles estavam lá... Eu lembro muito bem. Até namorei um deles, mas quando o namoro acabou, resolvi mudar a tática. Fui ser descolada. Pro mundo eu era a louca. Nisso, a nerd dentro de mim tirou umas longas férias. Eu perdi muito tempo sendo “A Alienada”, tomando todas, curtindo outro mundo e deixando meu lado nerd de lado... 

Agora olho em volta e lá estão eles... Fofos, gatos, nerds, perfeitos, mas... Com uma moça a tira colo... 

Mulheres são espertas e aprenderam que eles são os melhores namorados. Não são tão bitolados na aparência, são inteligentes, divertidos, meio loucos, mas tudo bem... São magrinhos ou gordinhos, nada de músculos. Roupas com pouco estilo. Passam horas e horas lendo um livro indecifrável aparentemente ou assistindo um filme esquisito pela milésima vez. Mas, são defeitos toleráveis. 

A banda Seminovos quando criou a musica “Escolha Já Seu Nerd” também atrapalhou um pouco. Olha esse refrão: 

O nerd de hoje é o cara rico de amanhã 
O nerd de hoje é o cara lindo de amanhã 
O nerd de hoje é o bom marido de amanhã 
Garota, escolha já seu nerd! 

É a mais pura verdade. Além de tudo são ingênuos. No caso da maioria das mulheres, é só dar uma fingidinha que gosta de apenas uma das preferências do nerd que ele se apaixona e ela pode voltar ao normal logo depois. Quantas mulheres vc conhece que REALMENTE gostam de STAR WARS, Senhor dos Anéis, Matrix, Super Heróis, etc? São poucas, garanto que são. Mas é só ela assistir à uma hora de “A Ameaça Fantasma”, dizer um comentário clássico, colocar no Facebook que curte a saga TODA e pronto, olha o cara apaixonado. E assim, as nerd´s femininas e verdadeiras perdem o terreno. 

Pode isso, produção?
quarta-feira, 28 de março de 2012 4 comentários

Juventude!

Tenho uma relação especial com a juventude... Tudo o que é jovem me motiva, me dá coragem. É sempre lindo ver um jovem casal namorar, uma turma jovem fazer bagunça (tsc!), o jeito de se vestirem, seus medos, suas dúvidas e certezas. Adoro. Relutei em crescer, tinha medo do que sentiria com o peso extra-forte da responsabilidade. Por isso mesmo minha adolescência foi até os 27 anos. rs

Sem hipocrisia, é a MELHOR idade... Óbvio que você jovem não sabe disso, mas vai saber... Mas rápido que pensa. O amor é único, as convicções também. Sentimentos a Flor da Pele. São os melhores militantes e gritam pelo que querem. Por isso, sofra, chore, grite, tenha amigos, namorados, chore de novo, traia, seja traído, brigue, chore mais uma vez, aproveite porque a linha entre ser jovem e ser velho é tênue... 

Já tem um tempo que entendi... Estou velha! Claro que uma “jovem velha”, mesmo porque os meus gostos não mudaram com a minha idade como vejo em tantas pessoas... Ainda curto as MESMAS coisas que curtia a, sei lá, 10 ou 15 anos atrás. Mesmo assim, atitudes, pensamento, ações, são outros... Sou outra!

A música Tempo Perdido da Legião Urbana mostra perfeitamente o conflito de ser jovem. O “Temos Todo Tempo do Mundo” é diferente para jovens e velhos. O jovem ouve isso e vem tanta coisa em sua cabeça que ele não sabe por onde começar... Quer TUDO!!! E está certo. Eu (a velha!) com 30 anos, obviamente também tenho todo o tempo do mundo, mas me sinto diferente, penso com mais foco, no meu filho, meu apê, meu trabalho, minha família, meu dinheiro e como ganha-lo... 

Adoro ter crescido, ter passado pela fase turbulenta que é a adolescência, mesmo assim, sempre paro e me vejo admirada com alguém que tem tanto empenho no jogo de vídeo game que gosta, que se torna expert naquilo pela repetição e aprende muito mais do que se podia esperar com isso. Ou a disposição de alguém que acorda 5 da manhã para trabalhar, vai dormir meia noite quando volta da faculdade e ainda tem tempo de dançar, jogar, filosofar e agir. Ou ainda quem se atreve a passar 6 meses longe de sua casa, em outro país, com uma outra família, outra língua e não se torna uma outra pessoa. Só pode ser JOVEM!!!

Claro que ser jovem não tem nada a ver com idade e sim com sentimentos, mas seja jovem somente até onde não se torne ridículo. Aos 27 já estava inviável.
quinta-feira, 15 de março de 2012 0 comentários

Teorias e suas teorias

Hoje tive uma aula de Teoria do Jornalismo (A Teoria Crítica) com todos os contras de uma aula teórica acrescido do povo da minha sala que não para de falar...

Mas essa aula me fez pensar muito nessa historia dos filósofos ADORNO e HORKHEIMER lá nas décadas de 20, 30... Pensamentos tão escondidos na Industria Cultural que se iniciava e ao mesmo tempo tão atuais, mesmo vindo de 90 anos atrás. Quando diziam que uma musica sendo tocada em rádio ou gravada num LP estava desprestigiando a arte do musico ao vivo. Ou a adaptação de uma obra literária para o cinema acabaria com a essência dessa obra. Popularizar o erudito... Um crime na opinião dos filósofos.

A Classe Dominante (os que tem poder) popularizava uma obra literária com a intenção da Massa (povo) acreditar que tinha o conhecimento.  Ouviam uma musica clássica no rádio e podiam dizer que conheciam a ópera correspondente. Assistiam um filme de um escritor famoso e poderiam dizer que sabiam muito sobre sua obra. O famoso “Pão e Vinho” – Alimentar a Massa.  

Trazendo essa historia pra hoje em dia, ainda temos as mesmas perguntas e praticamente as mesmas respostas de ADORNO. A Professora Carolina usou como exemplo a musica da Legião Urbana – Geração Coca Cola, escrita em 1985. Renato Russo foi o percussor do Rock Brasileiro com letras altamente criticas ao Sistema. Seguido de grandes bandas nesse mesmo padrão, porque essa é a essência do Rock... Pra isso o Rock foi criado, pra chocar!!! Para ser REBELDE... A rebeldia da dança do Elvis, da voz dos metaleiros, das letras fortes das bandas americanas dos anos 70, da poesia do Jim Morrison. É a musica do confronto... Aquela que a “Classe Dominante” tem que engolir porque os jovens tem sede de rebeldia...

Mas, como tudo, o “Sistema” também se adaptou... Conseguiram acabar com o Rock... Surgiram os derivados do Rock, bandinhas bem comportadas que falam exclusivamente de amores, sejam os mal terminados, os que vão começar, os que poderiam ser, etc. Aí você diz: “o que vc tem contra uma musica falar de amor?”. Eu não tenho nada contra, muito pelo contrário. Cazuza escrevia maravilhosamente sobre amor e ainda nos presenteou com musicas como “Brasil” ou “Blues da Piedade”. Porque o artista tem a obrigação desse desafio. Principalmente o roqueiro.

A Massa quer ouvir sobre amor, situações cotidianas e qualquer coisa que as faça fugir da verdade. É o que faz a novela, o filme de Hollywood, o sertanejo, o pagode, o Restart (representando o novo rock). Tudo o que possa camuflar a desigualdade social, cultural, intelectual, financeira, etc.

É a nossa ópera atual!
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012 0 comentários

Onde estão os canalhas???

Estava eu ouvindo o novo cd da Ana Carolina e me veio à mente essa pergunta... Onde estão os canalhas???

Ela canta a bossa nova “As Telas e Elas”. A cara do antigo “canalha”!!! Uma musica de amor, comparando um romance a pinturas de artistas famosos, de repente uma frase: “quem dera ELA, EU e mais DUAS pra misturar, a força que nos prende, solta, faz delirar”. Frase totalmente CANALHA. Mas deliciosa de ouvir. Não precisava cair na lábia do cara, mas era tão gostoso de ouvir que caia assim mesmo.

Aquele que fazia as mulheres se derreterem com seus galanteios. Te olhava inocente, te fazia uma proposta indecente e você cedia sem perceber e crente de que seria pra sempre. Mas com o maior carinho do mundo ele te dizia que você não era a única... E era com tanto carinho que nem com raiva ficava... Sabia que um HOMEM assim não pode mesmo ser domado. Aceita e espera, “quem sabe ele volta”.

Não entendo esses homens de hoje. Pra sair com eles, a mulher tem que estar linda, maquiada, magra, depilada, unha feita, roupa impecável, corte de cabelo moderno, salto alto, lingerie sexy, rachar a conta do restaurante e do motel, e ainda por cima não ter esperança de receber uma ligação ou flores no dia seguinte.

Isso porque eles estão nessa categoria de academia, cabeleireiro, e tudo o que a moda trás... Valores trocados... Os “canalhas” gostavam de mulher... Como elas eram não importava... Se é mulher ele idolatra, respeita, cuida, ama. Todas elas são apreciáveis, todas tem seu charme, seu cheiro.

Cheguei à triste conclusão de que as lésbicas são o novo “CANALHA”. (Triste porque eu não sou lésbica, portanto nada de usufruir dessa tribo)... Claro que não estou generalizando, não me entendam mal.

Mas será que essa mudança de comportamento masculino é medo da independência da Mulher? Homens, não sejam bobos. Voltem às origens e sejam menos femininos. Sigam os instintos, ou seja, nos sigam. O “canalha” é cara de pau e sabe fazer a mulher ser aquela que quer ser cuidada e paparicada... Ultrapassem o muro das duronas.

Eu conheci um “canalha” um tempo atrás, mas só de nome, porque era tão fofo, mas tão fofo que nós riamos do apelido. Acho que, nesse caso, a Canalha da história fui eu!!!


 
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